Não é somente a Indústria de Entretenimento que está paralisada perante a revolução que a Internet está causando neste inicio de século XXI. Os meios de comunicação de massa estão passando pelo mesmo problema. Mas de uma forma um pouco diferente. Enquanto a indústria de entretenimento vê a Internet como inimiga a ser destruída, os meios de massa estão usando como uma nova forma de fazer jornalismo. Agregando rádio, tv e impresso em seus websites contando também com abordagens diversificadas, diferentes do seu conteúdo oficial.
Porém, apesar desses benefícios, os meios de massa, tal qual a indústria de entretenimento, ambas vem amealhando algo em comum com a Internet: prejuízo. Enquanto este vem perdendo bilhões de cifrões por ano – contudo conta com apoio legalista constitucional para tentar minimizar e combater a pirataria e os arquivos para downloads, e ainda em alguns países projetos de lei vem dificultando a vida do usuário com penas jurídicas para barrar a baixa de arquivos – aquele não tem como frear a concorrência do conteúdo livre disponibilizado por concorrentes do ramo ou por usuários qualquer da web, restando somente a se adaptar aos novos ventos. Ventos estes que estão decretando em alguns casos o fim de tradicionais jornais de relevâncias em seus grotões, principalmente nos EUA aonde já começou em processo lento este declínio, com quedas nas circulações e receitas. Problema este que afeta a todos no ramo em todos os países.
Alguns afirmam com veemência, mas ainda é cedo – e presunçoso – demais ao decretar o fim do jornalismo impresso. Contudo, medidas já estão sendo tomadas.